sexta-feira, 3 de Maio de 2024  17:57
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Sopa de Abóbora

Sopa de Abóbora

Retire a pele à abóbora e corte-a em pedaços. Lave muito bem o alho francês e corte-o em fatias finas. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
11-06-2012

Aveiro: Vendedores desanimados com Feira do Livro



Ontem ao início da tarde eram poucas as pessoas que deambulavam pela Feira do Livro e da Música, que encerrou ao fim de 11 dias no Rossio. Entre os vendedores era notório o desânimo pelas fracas vendas. Para o alfarrabista João Soares, do Porto, foi “a pior feira” desde que participa no certame aveirense, há mais de uma década. “O ano passado já foi péssimo e este ano as vendas ainda caíram mais de 50 por cento”, disse. Enquanto falava ao Diário de Aveiro, duas ou três pessoas vasculhavam os caixotes com livros a um ou 2,5 euros. Mas nem os preços simbólicos incitaram às compras. “As pessoas não têm disponibilidade financeira”, queixou-se. De Aveiro, João Soares seguirá para feiras em Barcelos, Viana do Castelo ou Póvoa do Varzim, mas as perspectivas são “pouco animadoras”.
Para José Almeida Gomes, proprietário da Livraria Tricana, o evento, ao invés de uma oportunidade, revelou-se uma fonte de prejuízos. As despesas ultrapassaram os 800 euros - com o aluguer dos cinco módulos e outros encargos - e as receitas nem se aproximam. “Foi um fracasso total”, conclui. As poucas vendas consumadas foram sobretudo de livros infantis, a preços mais acessíveis. Na edição de 2013, uma das soluções para suavizar os custos será reduzir o espaço ocupado, anuncia.
O empresário critica, por outro lado, a divulgação do certame feita pela Câmara de Aveiro. “Ninguém sabe que a feira está a decorrer”, lamenta. Em Coimbra, onde também esteve, “houve mais dinâmica”, o que ajudou ao negócio.
Uma das poucas vantagens da participação no evento aveirense foi a divulgação da livraria, que funciona junto à Sé.
No sector da música o panorama foi igualmente desolador. “A feira é o retrato da época que vivemos”, constatou Custódio Simão, da Jukebox. O empresário regressa a Pinhal Novo, no distrito de Setúbal, com pouco de bom para contar. As condições climatéricas dos últimos dias “não ajudaram”. Contas feitas, a edição deste ano “foi pior” do que a anterior.
Os álbuns “mais baratos”, especialmente os de música portuguesa, acabaram por ser os que tiveram mais saída, mas foi insuficiente para fazer um balanço positivo da participação no evento.

40 anos

A Feira do Livro e da Música assinalou este ano os seus 40 anos desde a sua primeira edição. Organizada pela autarquia, acolheu um total de 15 livreiros e editores, estando representadas mais de 180 editoras. Na área da música participaram três editoras.
Durante os 11 dias do evento, a edilidade promoveu uma programação cultural paralela destinada às crianças e ao público em geral, como leitura de contos, declamação de poesia, sessões de autógrafos, concertos, peças de teatro ou oficinas.
Entre os autores presentes, realce para Luís Miguel Rocha (“A Mentira Sagrada”), Raquel Castro Madureira (“Da Vera e do Cruz em Aveiro”), Rita Bola (“Shiatsu”) e António Canteiro (“Largo da Capella”).
A Feira do Livro e da Música incluiu este ano o Encontro Poético Luso-Espanhol, promovido pelo Grupo Poético de Aveiro, e a Gala de Desportos de Combate, organizada pelo Núcleo de Judo da Associação Académica da Universidade de Aveiro.
Entre as propostas musicais contaram-se as actuações da Big Band do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Fia, Modo Mudo, Outros Tons, Isabel Nogueira e Tiago Matias, Kit Carlos, Ensemble da Oficina de Música, Flor Negra, Orquestra de Cordas da Sociedade Musical Santa Cecília, Orquestra Ligeira do Grupo Cultural e Recreativo da Taipa, Spasm, Trio de Choro, Rui Oliveira “Andarilho” e Fun Soul.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®